segunda-feira, 27 de julho de 2009

E como eu posso te alcançar se teus pés te conduzem a caminhos diferentes dos meus?
Como posso tocar seu rosto
E analisar teu sorriso, se nossos destinos são diferentes?

Me diga... Como?
Se eu quero tê-la em meu amanhancer...
Acordar ao teu lado, na harmonia de teus beijos e na felicidade do teu abraço
E no correr das horas você em meu pensamento estar...

Quando o rio me carrega pra bem longe, ele não me carrega para você
Ele permanece no cruzamento de nossas vidas
E não sabe que direção seguir

Devo pedir aos ventos? Que tragam as folhas do teu amor para perto de mim?
Mas e se nem a natureza pode nos ajudar...
Quem poderá?

Oh meu amor, como quero tê-la...
Pesso as borboletas coloridas e vivas que lhe tragam para perto de mim
Para irmos além de nossos limites
E cairmos no precipício da liberdade, que nos levará à um jardim
E então plantaremos as flores mais belas
Com as sementes do nosso amor...

Borboletas, tragam ela para minha casa...
Venha voando até mim
Venha...

Até mim...

Natureza Divina...

E com uma pitada de amor, Deus criou o mundo...
Mas não seria suficiente só o mundo, sem criaturas divinas habitando-o
Era necessário algo mais... E então Ele criou a Natureza
Com seus encantos e desencantos...!
E era isso que sustentava a fonte de vida das pessoas... Pois no momento em que sentiam-se só, conversavam então... Com os animais, os pássaros, as flores, a água, as montanhas...
E isso trazia a esperança de um mundo melhor.

Enquanto a água corria pelas minhas mãos, e eu sentia o perfume das rosas...
Uma luz totalmente pura dominava a minha alma... E eu caía ao chão... Passando a observar então o céu... As nuvens... E os pássaros que me davam a sensação da maior liberdade, uma liberdade extinta em todo o ser humano.
Mas então por detrás de todos aqueles pequenos, surgiam então as montanhas... Que me faziam pensar em lugares muito distantes... Em caminhar a próposito de chegar em algum lugar, mas nunca cansar a ponto de desistir na metade do caminho...
E por fim de todo esse encanto, eu continuava ali... Deitada ao chão, com as rosas na mão... Rodeada de animais e ouvindo o barulho da cachoeira em que sua água corria em meus pés...

E a sensação era tão boa... Pena que o sonho acabou!!

Linhas Cruzadas

Enquanto o novelo desenrolava-se, suas linhas cruzadas iam ganhando liberdade para poderem olhar através das outras linhas que interropiam seus caminhos...
E assim é a nossa vida!
Somos cruzados por linhas... Mas na realidade não são linhas, são desafios
E para podermos olhar além deles e nos vermos em um futuro repleto de realizações é necessário força de vontade e vontade de seguir em frente...
Sem medo de arriscar ou de ser livre.
A liberdade nos leva além daquilo que se pode imaginar... Caimos de um precipicio, mas a chegada é em um jardim.
Cheio de flores, pássaros, rios e uma cachoeira...
Onde através dela, podemos então nos ver, sem linhas cruzadas ou desafios que nos façam desistir...!
E sutilmente, ela revelou aquilo que encontrava-se no seu íntimo... Um ato inesperado fez a multidão se espantar e era a primeira vez que ela fazia isso.
Ela gritou tão alto, que os pássaros voaram o mais alto que puderam...
Peixes pularam fora d'água...
As músicas perderam o tom...
E a menina... Gritou de felicidade!
Era um êxtase, um momento de profunda emoção.

Segundos antes disso ocorrer, ela se encontrava num paraíso único e espetacular. Porém era triste, infeliz... E as flores se fechavam quando ela passava. Ao invés de se abrirem...
A luz não ofuscava-se por sua causa...
E nem os garotos paravam para olhá-la...
Mas diante de um abismo, a menina dos olhos tristes... Gritou!
Ela gritou, pois tinha encontrado a mais singela maneira de ser feliz... VIVER!

sábado, 18 de julho de 2009

A vida

Postado por Paulo Coelho em 28 de junho de 2009 às 00:37


A vida é como uma grande corrida de bicicleta. cuja meta é cumprir a Lenda Pessoal.
Na largada, estamos juntos, compartilhando camaradagem e entusiasmo. Mas, à medida que a corrida se desenvolve, a alegria inicial cede lugar aos verdadeiros desafios: o cansaço, a monotonia, as dúvidas quanto à própria capacidade.
Reparamos que alguns amigos desistiram do desafio, ainda estão correndo, mas apenas por que não podem parar no meio de uma estrada; eles são numerosos, pedalam ao lado do carro de apoio, conversam entre si, e cumprem uma obrigação.
Terminamos por nos distanciar deles; e então somos obrigados a enfrentar a solidão, as surpresas com as curvas desconhecidas, os problemas com a bicicleta.
Perguntamo-nos finalmente se vale a pena tanto esforço. Sim, vale. É só não desistir.

O valor e o dinheiro

Postado por Paulo Coelho em 04 de julho de 2009 às 00:39

Ciccone German conta a história de um homem que, graças à sua imensa riqueza e sua infinita ambição, resolveu comprar tudo que estava ao seu alcance.
Depois de encher suas muitas casas de roupas, móveis, automóveis, jóias, o homem resolveu comprar outras coisas.
Comprou a ética e a moral, e neste momento foi criada a corrupção.
Comprou a solidariedade e a generosidade – e, então, a indiferença foi criada.
Comprou a justiça e suas leis - fazendo nascer na mesma hora a impunidade.
Comprou o amor e os sentimentos, e surgiu a dor e o remorso.
O homem mais poderoso do mundo comprou todos os bens materiais que queria possuir, e todos os valores que desejava dominar.
Até que um dia, já embriagado por tanto poder, resolveu comprar a si mesmo. Apesar de todo o dinheiro, não conseguiu realizar seu intento.
Então, a partir deste momento, criou-se na consciência da Terra um único bem que nenhuma pessoa pode colocar um preço: seu próprio valor.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Em alguns momentos a vida nos faz refletir, desde a exitência humana até os sentimentos que nos são esseciais para nos relacionarmos com os outros e ter vontade de seguir adiante, pois estamos sempre sujeitos a sofrimentos e talvez alegrias.
O que move o mundo não são as respostas desses sofrimentos e alegrias e sim as perguntas. Não temos certeza dessas respostas e é isso que nos faz refletir, pensar e chegar a conclusão de que precisamos de algo muito mais grande que um sentimento... Mas mesmo sendo assim tão grandioso continua sendo um sentimento, que é a fé!
Se não nos apegarmos a coisas em que acreditarmos, sinceramente não conseguiriamos ficar um segundo aqui nesse mundo. Precisamos viver a essencia dos sentimentos, pois sabemos que eles são indispensáveis a qualquer ser humano. Aquele que banir as regras criadas por uma sociedade, banirá também sua confiança na vida. E acabará entrando num sofrimento e numa dor inevitável. Existe alguém ou algo que é sinônimo de amor...Ou melhor me expressando, é realmente o amor de todas as formas que se possa manifestar em nossa vida.
Para mim, esse amor é Deus, juntamente com Jesus, e o Espiríto Santo! Três seres divinos em uma só pessoa...Que nos deu a vida e nos deixou optar pela mundo que queriamos... E a partir do momento que escolhemos então o mundo em que iriamos viver, ele nos deixou. Porém esteve sempre olhando por nós, para que não o esquecessemos e continuassemos a acreditar em seu poder Divino, ele que é o amor presente em nossa vida.
Mas muitos criaram o Mal, e é nesse Mal que entra o sofrimento e a dor. E foi o homem quem criou isso, sendo assim, já que Deus nos permitiu escolher que caminho seguir, no momento que criamos o Mal ele não pode interferir...Pois ele não é o Mal, ele é o Bem que se refere a todas as coisas boas, como o amor. E o homem que ousa não seguir os princípios imposto por Deus, acaba esquecendo de seu amor e então pratica o Mal.
Por isso não está nas mãos de Dele, escolher o caminho que você deve seguir... É de total liberdade sua. Sendo assim, o sofrimento é opcional.
Só sofre aquele que não tem fé em nada... E não acredita no poder Divino!!

Aquilo que sou, não é aquilo que você vê...

Minha foto
Siderópolis, Santa Catarina, Brazil
Mergulho então nas profundezas da minha alma e tudo parece estar no seu devido lugar: os sentimentos confusos, as gargalhadas que se escondem e estão loucas pra sair, o amor que nunca para de crescer, o amadurecimento contínuo e a esperança de que um dia eu possa desfrutar de tudo isso sem ter medo da minha própria loucura... Acreditar que somos aquilo que pensamos ser ou aquilo que as pessoas dizem, não é o certo. Ninguém sabe quem realmente é, até mesmo quando nossas mãos acompanham nossos pensamentos, não se sabe explicar. Sou aquilo que inventei, aquilo que deixo-me ser, sem medo... Apenas, sou!