segunda-feira, 27 de julho de 2009

E como eu posso te alcançar se teus pés te conduzem a caminhos diferentes dos meus?
Como posso tocar seu rosto
E analisar teu sorriso, se nossos destinos são diferentes?

Me diga... Como?
Se eu quero tê-la em meu amanhancer...
Acordar ao teu lado, na harmonia de teus beijos e na felicidade do teu abraço
E no correr das horas você em meu pensamento estar...

Quando o rio me carrega pra bem longe, ele não me carrega para você
Ele permanece no cruzamento de nossas vidas
E não sabe que direção seguir

Devo pedir aos ventos? Que tragam as folhas do teu amor para perto de mim?
Mas e se nem a natureza pode nos ajudar...
Quem poderá?

Oh meu amor, como quero tê-la...
Pesso as borboletas coloridas e vivas que lhe tragam para perto de mim
Para irmos além de nossos limites
E cairmos no precipício da liberdade, que nos levará à um jardim
E então plantaremos as flores mais belas
Com as sementes do nosso amor...

Borboletas, tragam ela para minha casa...
Venha voando até mim
Venha...

Até mim...

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Aquilo que sou, não é aquilo que você vê...

Minha foto
Siderópolis, Santa Catarina, Brazil
Mergulho então nas profundezas da minha alma e tudo parece estar no seu devido lugar: os sentimentos confusos, as gargalhadas que se escondem e estão loucas pra sair, o amor que nunca para de crescer, o amadurecimento contínuo e a esperança de que um dia eu possa desfrutar de tudo isso sem ter medo da minha própria loucura... Acreditar que somos aquilo que pensamos ser ou aquilo que as pessoas dizem, não é o certo. Ninguém sabe quem realmente é, até mesmo quando nossas mãos acompanham nossos pensamentos, não se sabe explicar. Sou aquilo que inventei, aquilo que deixo-me ser, sem medo... Apenas, sou!