Postado por Paulo Coelho em 04 de julho de 2009 às 00:39
Ciccone German conta a história de um homem que, graças à sua imensa riqueza e sua infinita ambição, resolveu comprar tudo que estava ao seu alcance.
Depois de encher suas muitas casas de roupas, móveis, automóveis, jóias, o homem resolveu comprar outras coisas.
Comprou a ética e a moral, e neste momento foi criada a corrupção.
Comprou a solidariedade e a generosidade – e, então, a indiferença foi criada.
Comprou a justiça e suas leis - fazendo nascer na mesma hora a impunidade.
Comprou o amor e os sentimentos, e surgiu a dor e o remorso.
O homem mais poderoso do mundo comprou todos os bens materiais que queria possuir, e todos os valores que desejava dominar.
Até que um dia, já embriagado por tanto poder, resolveu comprar a si mesmo. Apesar de todo o dinheiro, não conseguiu realizar seu intento.
Então, a partir deste momento, criou-se na consciência da Terra um único bem que nenhuma pessoa pode colocar um preço: seu próprio valor.
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Aquilo que sou, não é aquilo que você vê...
- May Búrigo
- Siderópolis, Santa Catarina, Brazil
- Mergulho então nas profundezas da minha alma e tudo parece estar no seu devido lugar: os sentimentos confusos, as gargalhadas que se escondem e estão loucas pra sair, o amor que nunca para de crescer, o amadurecimento contínuo e a esperança de que um dia eu possa desfrutar de tudo isso sem ter medo da minha própria loucura... Acreditar que somos aquilo que pensamos ser ou aquilo que as pessoas dizem, não é o certo. Ninguém sabe quem realmente é, até mesmo quando nossas mãos acompanham nossos pensamentos, não se sabe explicar. Sou aquilo que inventei, aquilo que deixo-me ser, sem medo... Apenas, sou!
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