segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O que é normal?


40, 50, 60, 70... 120 kg!!!!! Caramba, é um absurdo. Por que as pessoas ligam tanto para essas coisas insignificantes?
Peso, cabelo, altura, cor da pele, cor dos olhos, marca da roupa que está vestindo, ou do sapato, ou da calcinha, ou até mesmo da meia!!!!
Onde queremos chegar com isso? Eu acho que sei.
Queremos chegar em um mundo que não existe, uma invenção de seres sem escrúpulos, que só permitem aos seus olhos aquilo que lhes é "normal".
Mas será que não estamos exagerando demais com todas essas coisas de etiquetas, moda, roupas e etc. ? Pois nós sabemos que viemos ao mundo sem nada nas mãos, até mesmo sem cabelos não é? E sem unhas feitas, e sem um pó compacto e sem aquele anel de diamantes magnífico da loja de jóias mais cara da cidade.
Reprimimos algo que deveria ser o essencial na vida de todas as pessoas, reprimimos tanto que não se tem mais como reverter a situação. E é uma pena, uma pena mesmo.
Eu poderia mentir, dizendo que também não ligo para essas coisas que estão na moda. Mas eu ainda tenho sentimentos, e para mim eles são muito mais valiosos, que roupas de marca e ter 1.73 de altura, pesando 50 kg.
Eu diria que nesse momento, necessito, necessitamos e necessitaremos para sempre de pessoas que saibam valorizar a alma e o coração de cada um. Por que a alma é a parte mais pura de um ser, e o coração esconde os sentimentos.

Então, deixo-lhes aqui a seguinte pergunta: "O que é normal?"
Deus nos deu a vida, e isso já basta para sermos felizes. O que vier é lucro.

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Aquilo que sou, não é aquilo que você vê...

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Siderópolis, Santa Catarina, Brazil
Mergulho então nas profundezas da minha alma e tudo parece estar no seu devido lugar: os sentimentos confusos, as gargalhadas que se escondem e estão loucas pra sair, o amor que nunca para de crescer, o amadurecimento contínuo e a esperança de que um dia eu possa desfrutar de tudo isso sem ter medo da minha própria loucura... Acreditar que somos aquilo que pensamos ser ou aquilo que as pessoas dizem, não é o certo. Ninguém sabe quem realmente é, até mesmo quando nossas mãos acompanham nossos pensamentos, não se sabe explicar. Sou aquilo que inventei, aquilo que deixo-me ser, sem medo... Apenas, sou!