quarta-feira, 6 de julho de 2011

Além do que os olhos vêem.

Celulite aqui, rugas e mais ruas, pés de galinha, óculos para poder enxergar e o mundo? Continua a girar. É, não adianta, a idade chega e lá fora dos seus hormônios de mulher do século XXI, entrando na menopausa, ainda existe uma série de coisas piores que o fator envelhecimento. Tudo bem, é preocupante a celulite e os pneuzinhos que não queimam nem com 4 horas diárias de academia, mas e olhar para o homem que dorme embaixo da ponte e revira o lixo todos os dias em busca de comida? Bom, daí isso é um mero detalhe. Minhas mulheres inteligentes, em que mundo nós estamos? Não culpem o outro por existirem os sem teto, talvez se você deixasse de fazer a unha e doasse o dinheiro para alguém ou alguma instituição de caridade, suas rugas é que passariam a ser um mero detalhe.
Elas surgem da sua falta de amor ao próximo e humanidade. Não culpe a idade o os hormônios. Culpe o seu coração infeliz e mesquinho... Que bate aceleradamente ao ver um desfile da Victoria's Secret e continua com os mesmos batimentos ao ver uma criança passando fome, ou melhor dizendo, não se vê mais nada. Os óculos só enxergam as coisas boas e passageiras que a vida pode oferecer. O que é uma pena!
Não se vive de coisas passageiras, e sim de momentos que passam, mas que ficam marcados na história de quem um dia, olhou além daquilo que se pode ver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aquilo que sou, não é aquilo que você vê...

Minha foto
Siderópolis, Santa Catarina, Brazil
Mergulho então nas profundezas da minha alma e tudo parece estar no seu devido lugar: os sentimentos confusos, as gargalhadas que se escondem e estão loucas pra sair, o amor que nunca para de crescer, o amadurecimento contínuo e a esperança de que um dia eu possa desfrutar de tudo isso sem ter medo da minha própria loucura... Acreditar que somos aquilo que pensamos ser ou aquilo que as pessoas dizem, não é o certo. Ninguém sabe quem realmente é, até mesmo quando nossas mãos acompanham nossos pensamentos, não se sabe explicar. Sou aquilo que inventei, aquilo que deixo-me ser, sem medo... Apenas, sou!